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Mayotte: "está tudo um caos", mas escola deve recomeçar no dia 13 de Janeiro

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Cerca de 15 dias depois da passagem avassaladora do ciclone Chido pelo arquipélago da Mayotte, o novo primeiro-ministro francês, François Bayrou, esteve nesse território e entre as promessas feitas à população local está o restabelecimento da electricidade, o impedimento da reconstrução dos bairros de lata e ainda o recomeço das aulas já no dia 13 de Janeiro. No entanto, segundo um professor lusófono no arquipélago, o regresso não se deve fazer em todas as escolas.

Manuel Vila Nova, professor franco-são-tomense instalado na Mayotte há 12 anos, descreveu em entrevista à RFI o cenário de devastação durante as quatro horas em que o Chido atingiu o arquipélago, não tendo poupado casas, edíficios públicos e nem mesmo os habitats naturais.

"Está tudo um caos. O ciclone durou quatro horas durante essas quatro horas foi um calvário. Foi terrível. A nível das infraestruturas, está tudo no chão. Está tudo. Não havia eletricidade nem rede de comunicações. Todos os cabos estavam no chão. Durante os dois primeiros dias não tivemos água. Até os animais selvagens estão também com problemas porque o seu habitat foi destruído. Praticamente todas as árvores sofreram com o ciclone", explicou o professor.

Manuel Vila Nova já tinha bilhete marcado para passar o Natal em França continental, mas o ciclone impediu-o de apanhar o seu avião, tendo conseguido sair da Mayotte só no dia 23 de Dezembro, tendo passado primeiro pela Reunião e aí conseguindo embarcar para França continental.

Entre 14 de Dezembro, data do ciclone, e 23 de Dezembro, este professor testemunhou a destruição na cidade onde vive, em Sada, e viveu as consequências do ciclone, tendo sido ajudado pelos vizinhos já que havia escassez de bens alimentares em todo o arquipélago.

Há poucos dias, o primeiro-ministro francês François Bayrou anunciou que as aulas vão ser retomadas já no dia 13 de Janeiro, mesmo se muitas escolas estão "completamente destruídas". Manuel Vila Nova prepara agora o seu regresso à Mayotte para este regresso às aulas, mas as condições não serão as mesmas devido à passagem do Chido.

"Depende das escolas. Na escola básica onde dou aulas, se houver uma intervenção é possível retomar. Não tivemos assim grandes problemas. É sobretudo o tecto do segundo andar. O ginásio está um bocado complicado, mas as salas de aulas estão funcionais. Portanto, eu penso que com umas pequenas intervenções a gente pode até trabalhar, mas não vai ser um trabalho como se fazia antes. Tem que haver uma organização um pouco diferente. Mesmo os alunos também estão e estão a viver dificuldades. Já há pessoas que têm dificuldades de comer. Portanto, não vai ser tão fácil. Mas há escolas que não podem funcionar a partir do dia 13", concluiu.

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Manuel Vila Nova, professor franco-são-tomense instalado na Mayotte há 12 anos, descreveu em entrevista à RFI o cenário de devastação durante as quatro horas em que o Chido atingiu o arquipélago, não tendo poupado casas, edíficios públicos e nem mesmo os habitats naturais.

"Está tudo um caos. O ciclone durou quatro horas durante essas quatro horas foi um calvário. Foi terrível. A nível das infraestruturas, está tudo no chão. Está tudo. Não havia eletricidade nem rede de comunicações. Todos os cabos estavam no chão. Durante os dois primeiros dias não tivemos água. Até os animais selvagens estão também com problemas porque o seu habitat foi destruído. Praticamente todas as árvores sofreram com o ciclone", explicou o professor.

Manuel Vila Nova já tinha bilhete marcado para passar o Natal em França continental, mas o ciclone impediu-o de apanhar o seu avião, tendo conseguido sair da Mayotte só no dia 23 de Dezembro, tendo passado primeiro pela Reunião e aí conseguindo embarcar para França continental.

Entre 14 de Dezembro, data do ciclone, e 23 de Dezembro, este professor testemunhou a destruição na cidade onde vive, em Sada, e viveu as consequências do ciclone, tendo sido ajudado pelos vizinhos já que havia escassez de bens alimentares em todo o arquipélago.

Há poucos dias, o primeiro-ministro francês François Bayrou anunciou que as aulas vão ser retomadas já no dia 13 de Janeiro, mesmo se muitas escolas estão "completamente destruídas". Manuel Vila Nova prepara agora o seu regresso à Mayotte para este regresso às aulas, mas as condições não serão as mesmas devido à passagem do Chido.

"Depende das escolas. Na escola básica onde dou aulas, se houver uma intervenção é possível retomar. Não tivemos assim grandes problemas. É sobretudo o tecto do segundo andar. O ginásio está um bocado complicado, mas as salas de aulas estão funcionais. Portanto, eu penso que com umas pequenas intervenções a gente pode até trabalhar, mas não vai ser um trabalho como se fazia antes. Tem que haver uma organização um pouco diferente. Mesmo os alunos também estão e estão a viver dificuldades. Já há pessoas que têm dificuldades de comer. Portanto, não vai ser tão fácil. Mas há escolas que não podem funcionar a partir do dia 13", concluiu.

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