Morning Gallo #0454: Ibovespa luta para positivar mês de abril na véspera de decisão do FED

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As principais bolsas asiáticas encerraram a terça-feira no terreno positivo (exceção ao índice Shangai, na China), com os futuros em Wall Street operando no vermelho, interrompendo os ganhos recentes em meio a uma enxurrada de notícias corporativas e lucros divulgados do 1T2024, enquanto os investidores adotam uma postura cautelosa antes da decisão política do Federal Reserve na quarta-feira.

O índice de referência europeu Stoxx 600 opera estável enquanto os fabricantes de automóveis Volkswagen, Mercedes-Benz e Stellantis recuam, compensando dados econômicos melhores do que o esperado na França e Espanha.

As bolsas de Nova York fecharam com leve avanço nesta segunda-feira, depois de devolverem parte dos ganhos verificados nas primeiras horas de negociação, com a divulgação do relatório trimestral de refinanciamento do Tesouro dos Estados Unidos. Investidores agora, aguardam os balanços trimestrais da semana e a decisão de política monetária do Banco Central americano.

Por aqui, a penúltima sessão do mês deixou um fio de esperança de que abril termine no terreno positivo. Com a alta do Ibovespa de 0,65% nesta segunda-feira, aos 127.351 mil pontos, o índice agora tem 0,59% negativos em abril. A definição fica para esta terça-feira (30), véspera de feriado e início da reunião de dois dias do Federal Reserve para decidir a taxa de juros. Enquanto isso, o mercado viu também o dólar terminar a segunda-feira com leve queda de 0,03%, a R$ 5,11, a segunda baixa seguida.Já os juros futuros fecharam a segunda-feira em leve queda. Antes da decisão do FED, o recuo do dólar e dos rendimentos dos Treasuries deram segurança para uma moderada exposição ao risco na curva local, mesmo com a agenda doméstica negativa para o cenário de inflação e fiscal.

O grande destaque neste início de semana foi a Casas Bahia (BHIA3), com extraordinária alta de 34,19%. O movimento se deu após a varejista anunciar na noite de domingo, pedido de recuperação extrajudicial, citando dívidas de R$ 4,1 bilhões e que já conta com apoio do Bradesco e Banco do Brasil, seus principais credores.

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