#104 - Se eu não estudasse para concursos públicos

Felipe Duque - Concursos e Experiências Compartilhadas

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Veja o texto acima, ou aqui, na íntegra:

(⚠️Gatilho) Verdadeiramente, acredito que há sim, o dia do passo para trás, rever tudo que aconteceu, repensar e analisar que há necessidade de mudança de trilhos, e que há sempre tempo de reorientar nossas velas ainda que alguns acreditem que não seja o certo.
Mas, não é esse o cerne da nossa conversa agora.
Eu conversava com um amigo que estuda para concursos faz 4 anos. Ele já passou em primeira fase do concurso almejado, perdeu por pouco na segunda; já bateu na trave perto do corte; falhou na fase oral…
Confessou-me: “não aguento mais. Acho que vou desistir. Concurso não é para mim”.
Certas vezes, agora, eu olho para trás, e me questiono: “meu Deus, o que seria de mim se não fosse o teu amor Senhor?”
E, assim, quando estudava naqueles dias em que você vai ao máximo de suas forças, mas não bate a meta… Estuda tanto, mas ainda não supre suas próprias expectativas, veio-me aquele questionamento insaciável:
“caramba! e se, eu não estudasse para concurso”?!
Fiquei um pouco atordoado.
Parei de estudar. Lembro bem.
Pensei tanto que cai no sono. Nem sonhei de tanto cansaço.
Refletindo, não conseguia imaginar onde estaria.
O que faria, como seria.
Demorei anos para encontrar essa resposta.
Quando encontrei, cai num choro incontrolável.
Eis que numa homília de um Padre escutei: “Filho, se você não consegue enxergar como seria, agradeça!”.
Perceba, se eu não sei como seria, só me resta olhar para frente!
Não há olhar para o passado.
Só me resta reconhecer que estou no caminho certo!
E sim, é aqui minha realização e meu propósito, não há outro caminho, pois só me resta prosseguir.
Certo que o cansaço baterá, prossiga!
Olhe para a frente: não dá mais para voltar, você está na direção certa!
Apenas caminhe.
Fique em paz.
Retirado do meu livro: “cabeça no céu, pés no chão”(Ed. Juspodivm)